Tubos com e sem costura

Tubos Com Costura

São produzidos com solda longitudinal, com ou sem adição de metal, atendendo às exigências das normas técnicas, tais como: ASTM A-269 / A-312 / A-249 / A-270 / A-554 / A-778 / A-358.

Tubos Sem Costura

São importados e podem ser produzidos conforme diferentes processos, de acordo com a necessidade. Pelo exigente processo de qualidade, a Carbinox somente importa produtos de fabricantes dentro dos requisitos das normas técnicas, tais como: ASTM A-213 / A-269 / A-312.

Principais segmentos: Alimentício, Químico, Petroquímico, Têxtil, Farmacêutico, Papel e Celulose, Sucroalcooleiro, Caldeiraria etc.

AISI 303
Material de fácil usinagem, aplicado na produção de peças em tornos automáticos.

AISI 304
Liga com maior aplicação dentro dos Aços Inoxidáveis, presente em equipamentos das indústrias alimentícias, químicas, petroquímicas, têxteis, farmacêuticas, de papel e celulose, moveleiras, estruturais, alcooleiras, criogênicas, de calderaria etc.

AISI 304L
Idem ao AISI 304, porém com extrabaixo teor de Carbono, aplicado quando o projeto prevê soldagem ou demais condições que submetam a liga à faixa de 450ºC a 900ºC, evitando-se assim a corrosão intergranular.

AISI 316
Idem ao AISI 304, porém, devido a adição de Molibdênio, esta liga se aplica em condições corrosivas mais severas.

AISI 316L
Idem ao AISI 316, porém com extrabaixo teor de Carbono, pelos motivos apresentados para o AISI 304L.

AISI 316Ti
Idem ao AISI 316L, porém utilizando-se o Titânio como fator de proteção contra a corrosão intergranular.

AISI 321
Idem ao AISI 304L, porém utilizando-se o Titânio como fator de proteção contra a corrosão intergranular.

AISI 347
Idem ao AISI 321, porém utilizando-se o Nióbio como fator de proteção contra a corrosão intergranular.

AISI 310S
Aplicados em situações de alta temperatura como peças e componentes de fornos, componentes de turbinas, aquecedores e recuperadores de calor.

AISI 317
Aplicado nas indústrias em geral, em particular em papel e celulose, salmouras e demais aplicações onde a liga AISI 316 não tem uma resistência à corrosão suficiente

AISI 317L
Idem ao AISI 317, porém contendo extrabaixo teor de Carbono, pelos motivos apresentados para o AISI 304L.

AISI 446
Tubos para aplicação em trabalhos acima de 700°C (1290°F). Recuperadores de calor, proteção de termopares, sopradores de fuligem.

AISI 904L
Aplicado em condições corrosivas severas tais como na produção e manuseio de ácidos fortes como sulfúrico e fosfórico. Também aparece como excelente opção para trocadores de calor que utilizam água do mar, como meio de refrigeração, bem como nos processos com elevados teores de cloretos.

Os Aços Inoxidáveis, apesar de contarem com um filme de óxido de Cromo que os protegem contra meios externos, podem estar sujeitos a ataques devido à seleção inadequada do material em relação ao meio de aplicação.

Inicialmente dividem-se os ataques em corrosão em via úmida e corrosão em alta temperatura.
 
Corrosão em Via Úmida
Os principais mecanismos em via úmida que podem ocorrer nos aços inoxidáveis são a corrosão geral, corrosão por pite, corrosão por fresta, corrosão intergranular, corrosão sob tensão fraturante, corrosão por par galvânico e a corrosão-erosão.

Corrosão geral
Caracteriza-se pela perda uniforme de espessura a partir da superfície do material a qual se encontra em contato com o meio corrosivo. O aumento dos teores de Cromo, Níquel e Molibdênio, além da adição de Cobre, potencializam a resistência à corrosão em geral.

Corrosão por Pite
Também denominada corrosão localizada ou puntiforme, caracteriza-se pelo ataque pontual em uma área limitada, apresentando, porém, profundidade importante. Adições de Cr, Mo e N aumentam a resistência à corrosão por pite.

Corrosão por Fresta
Ataque também localizado, o qual ocorre espaços reduzidos e estreitos, advindos de projetos inadequados. Da mesma forma que na corrosão por pite, adições de Cr, Mo e N aumentam a resistência à corrosão por fresta.

Corrosão Intergranular
Causada pela precipitação de carbonetos de Cromo nos contornos de grão, provocando descromização de regiões adjacentes aos contornos. Tais regiões deixam de apresentar filme passivo ficando susceptíveis a ataques. Evita-se o fenômeno utilizando-se de ligas “L”, as quais apresentam extra-baixos teores de C (abaixo de 0,035%) ou ainda pela aplicação de materiais estabilizados ao Ti, Nb ou Ta.

Corrosão sob Tensão Fraturante (CSTF)
Caracterizado pela associação de três fatores combinados: tensões residuais no material, meio contendo cloretos e temperatura acima de 60ºC. A partir de um ataque localizado, a CSTF é evidenciada pelo surgimento de trincas radiais que rapidamente se propagam. Materiais com alto teor de Ni, assim como os aços inoxidáveis Duplex, aparecem como solução no combate a CSTF.

Corrosão por Par Galvânico
Fenômeno caracterizado pelo contato entre dois metais que apresentam diferentes potenciais elétricos, submetidos a um mesmo eletrólito. Deve-se evitar tal contato.

Corrosão-Erosão
Mecanismos de deteriorização dos aços inoxidáveis quando estes estão simultaneamente submetidos a um meio corrosivo e a um processo de desgaste mecânico. A película passiva se encontra continuamente sob efeito abrasivo e corrosivo simultaneamente. Aços inoxidáveis Duplex se apresentam como excelente opção para resistência à corrosão-erosão.
 
Corrosão em Alta Temperatura
Também denominada fenômenos de corrosão seca, caracteriza-se pelo ataque decorrente da interação entre um material metálico e um meio corrosivo, ambos submetidos à temperaturas elevadas. Ocorrem normalmente em condições ditas ao ar, em gases de combustão, escórias, cinzas corrosivas, metais e sais fundidos.

Ao Ar
Quando os materiais metálicos são aquecidos ao ar, há a formação de uma película de oxigênio sobre a superfície dos mesmos. Até uma determinada temperatura, conhecida como temperatura de escamação, a camada de óxido é densa e aderente, protegendo a liga metálica contra o prosseguimento do ataque.
Quando esta temperatura é ultrapassada, a camada de óxido se rompe e se destaca da superfície do material, perdendo assim a sua capacidade protetiva.
Elevando-se o teor de Cr e Ni, assim como se adicionando Si e Al, as temperaturas de escamação se tornam mais elevadas.

Gases de Combustão
A temperatura máxima de trabalho é reduzida bruscamente com a presença de impurezas na atmosfera, particularmente gases sulfurosos.

Escorias e Cinzas Corrosivas
Tais particulados são agressivos aos aços inoxidáveis, sendo formados por silicatos, sulfatos e óxidos em geral, os quais atacam formando eutéticos de baixo ponto de fusão.

Metais Fundidos e Sais Fundidos
O meio corrosivo em questão atua na superfície dos aços inoxidáveis, também formando eutéticos de baixo ponto de fusão.

Efeitos dos Elementos de Liga nos Inoxidáveis

Cromo
Principal elemento de liga nos aços inoxidáveis, uma vez que é responsável pelo surgimento do filme passivo (CrxOY), quando seu teor é maior que 12%. Quanto maior o teor de Cr maior a resistência à corrosão.

Níquel
Segundo elemento mais importante dos aços inoxidáveis. Estabiliza a austenita a temperatura ambiente, favorecendo a resistência à corrosão e potencializando a trabalhabilidade dos aços inoxidáveis.

Molibdênio
Adições de Mo aumentam a resistência à corrosão geral, corrosão por pite e corrosão por fresta nos aços inoxidáveis.

Carbono
Teores reduzidos de C, na ordem de 0,03%, conferem maior resistência à corrosão nos aços inoxidáveis. Devido a alta afinidade do C com o Cr em temperaturas elevadas, normalmente aplica-se aços inoxidáveis com extra-baixos teores de C quando, por exemplo, estão sujeitos a soldagem. Tal procedimento inibe o processo de corrosão intergranular nos aços inoxidáveis. Por outro lado, níveis mais elevados de C contribuem para aplicações dos aços inoxidáveis em alta temperatura. A partir de 0,15% de C, os aços inoxidáveis passam a ser temperáveis.

Titânio, Nióbio e Tântalo
Elementos adicionados aos aços inoxidáveis por apresentarem maior afinidade com o C, evitando assim a precipitação e a formação de carbonetos de Cromo. Desta forma, aumentam a resistência à corrosão intergranular.

Enxofre
Embora normalmente indesejável, pode ser adicionado aos aços inoxidáveis com a finalidade de melhorar a usinabilidade dos mesmos.

Nitrogênio
Adicionado aos aços inoxidáveis Austeníticos e Duplex, com o objetivo de potencializar a resistência à corrosão e as propriedades mecânicas.

Cobre
Adições de Cu potencializam a resistência à corrosão geral em ambientes agressivos contendo, por exemplo, ácido fosfórico ou sulfúrico.

Alumínio
Aumenta resistência à oxidação em altas temperaturas.

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